AOS MEUS MESTRES
Quando nasci, minha madrinha que eu tinha nascido com uma
estrela na testa.
Metaforicamente, ela quis dizer que eu seria uma vencedora na vida, pois esta
estrela guiaria meus passos. Deus abençoou suas palavras, minha Dinda, Maria da
Luz Ferreira.
Quisera que todas as pessoas pudessem transformar seus sonhos em realidade, como
eu transformei os meus. E sabem a quem devo a herança que vou deixar para meus
filhos? Aos meus mestres.
À minha dinda que me educou para o social; À minha mãe que me educou para
o emocional; à minha primeira professora que me ensinou as letras; ao Frei
Ático que me apresentou Jesus; a Jesus que me ensinou a amar ao próximo.
Todos contribuíram para a minha formação. Acontece que
encontrar todos esses mestres pelo caminho já foi obra da minha boa estrela.
No entanto muitos não
têm esta sorte. E é aí que entra a responsabilidade dos
professores do ensino sistematizado. Eles têm que preparar o aluno, não somente
para o conhecimento intelectual, mas também para o desempenho socioemocional; têm
que usar a sala de aula para ensinar conteúdos didáticos e preparar o aluno
para o mundo.
O professor passa a ser gestor da sala de aula. Ele administra a ordem, o
convívio social com os colegas de classe, o gasto com o giz ou pincel, o tempo
da aula, da avaliação e do intervalo para o lanche. O professor é mãe, pai,
amigo, psicólogo, enfermeiro, advogado, juiz e sabe Deus quantas outras
profissões o mestre tem que se revestir no desempenho do seu papel de educador.
Por tudo isso, meus respeitos a todos os que ainda hoje têm a coragem de optar
pela sala de aula, em vez de preocupar-se apenas com status social na
profissão; meus respeitos aos pais, mães, padrinhos e madrinhas que assumem
responsabilidades, em vez de deixá-las somente para a escola.
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